Plano de saúde para seu pet: seria uma boa ideia?


Olá!

Hoje vamos falar sobre plano de saúde para os pets.

O mercado pet já representa em torno de 0,34% do PIB brasileiro, estando à frente dos setores de geladeiras/ freezers, componentes eletroeletrônicos e produtos de beleza. A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET) estima, aliás, que o Brasil ocupa o 2º lugar no ranking de investimentos pet, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Depois do Brasil, tem-se o Reino Unido e a França.

Neste contexto, têm surgido empresas que oferecem planos de saúde a cães e gatos, serviço este ainda não tão conhecido/popularizado.

Como eu sempre falo, os pets assumem um papel cada vez mais importante nos lares, tornando-se verdadeiros membros da família. Assim, precisamos nos preocupar não somente com a parte estética deles (banho, tosa, roupinha, lacinho, etc), mas também com sua saúde – física e emocional.

Em relação aos cuidados médico-veterinários, os animais de estimação já contam com, praticamente, todos os recursos oferecidos pela medicina humana: tomografias, ressonâncias, raio X, exames laboratoriais, eletrocardiograma, tratamentos oncológicos e ortopédicos, UTIs, dentre outros.  



O médico veterinário Fernando Leibel, criador da empresa Health for Pet, menciona que, apesar da medicina veterinária ter evoluído muito rapidamente nos últimos tempos, em média os pets costumam passar por apenas duas consultas ao ano. E continua: “Pela pequena escala que esse sistema possui, e pela falta de planejamento financeiro voltado à saúde dos pets, os tutores acabam não tendo recursos para arcar com os tratamentos e exames mais sofisticados, justamente no momento em que mais precisam. Quando existe uma movimentação, ou seja, quando existe a prevenção estimulando o uso de equipamentos, consultas e exames, os custos passam a cair e com isso, pets e seus tutores passam a ter mais chances de uma história com final feliz”.

Com apenas três meses de funcionamento, a empresa Health for Pet já passou a atender a grande São Paulo. Hoje em dia já se expandiu para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Pretendem, com seu crescimento, oferecer benefícios e convênios diferenciados para ONGs e serviços de proteção animal, que, como sabido, precisam de muito apoio.
Para pets de até 8 anos de idade, a empresa oferece 4 tipos de plano:

- PET LIGHT (ambulatorial): a partir de R$ 59,87;
- PET PLUS (hospitalar): a partir de R$ 69,85;
- PET TOTAL (complete): a partir de R$ 129,73;
- PET PREMIUM (completo + reembolso): a partir de R$ 239,50.

O plano PET LIGHT, por exemplo, se dá nos seguintes moldes (a depender da quantidade de pets):

Para pets a partir dos 9 anos de idade, é oferecido o plano PET SENIOR, a partir de R$ 36,60, que inclui os serviços Pet Phone, DigiPet, Pet Club, vacinas anuais – antirrábica e polivalente (carência de 180 dias) e a primeira visita Pet Home para colocação de microchip. O plano não cobre atendimentos veterinários, mas oferece preços especiais para consultas na rede PETZ e no Pet Home.
O plano PET SENIOR se resume da seguinte forma (também a depender da quantidade de pets):

Pet Home é um serviço pelo qual o médico veterinário vai até a residência do tutor do pet, com uma equipe de veterinários se for necessário. Pet Phone é um serviço de atendimento telefônico por 24h, que conta com uma equipe de profissionais para fornecer informações sobre a saúde do pet. Por fim, todos os veterinários, clínicas e hospitais credenciados recebem o Digipet, que consiste num tablet, configurado com um software personalizado, que permite que todos os serviços prestados por eles fiquem armazenados num arquivo eletrônico: vacinas, procedimentos, resultados de exames clínicos e por imagem, cirurgias, enfim, todo histórico veterinário. Essa inovação implica agilidade e segurança.
É preciso ter em mente que, em tendo os pets assumido papel de verdadeiro membro de nossas famílias, devemos proporcionar a todos eles pelo menos cuidados mínimos com a saúde.
Esta empresa é apenas uma das várias que já existem neste setor.


Eu particularmente não fiz plano de saúde pra Lolla, mas tenho pensado a respeito. Na verdade, quando eu a adotei, descobri, com ajuda de veterinários, vários problemas nela (de ouvido, intestino, pele, cistos, etc), e já fui tentando resolver sem a contratação de um plano de saúde. Mas agora que ela está bem tô achando que compensa fazer um plano, mesmo que seja apenas ambulatorial.
Contudo, o Brasil ainda enfrenta o desafio de conseguir reconhecimento dos hospitais, das clínicas veterinárias e até mesmo dos clientes. Sem isso, fica mais complicado expandir os serviços abrangidos pelos planos de saúde.
Claro que num momento de crise as famílias não prestigiam este tipo de gasto. Mas, se puderem oferecer isso ao pet, por que não?

Por hoje é só!




O Dr. Fernando Leibel é médico veterinário especializado em Terapia Intensiva e Análise de Sistemas pela PUC, grandemente apaixonado por pets, um dos criadores da Health for Pet, empresa brasileira que oferece diversos tipos de planos de saúde.

Fan Page: facebook.com/health4pet
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Fonte: http://abinpet.org.br/site/faq/ http://www.difundir.com.br/mobile/c_mostra_release_mobile.php?emp=4442&num_release=143848&ori=A

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